O que é o 5 Porquês?

Sabia que, tecnicamente, não existe “causa raiz”?

Exato. Você sempre vai conseguir encontrar mais do que 5 Porquês para um problema. Tecnicamente, é impossível e inviável chegar na causa última de um problema. Daria pra seguir perguntando infinitamente (chegando até na causa de que algo aconteceu simplesmente porque o universo existe).

Por isso, anota aí essas dicas:

– O problema deve estar priorizado e bem definido (O quê, O quanto, Onde, Quem e Quando);

– Perguntar 5 vezes não é regra, e suspeite se achar que encontrou uma das causas raiz com menos do que 5;

– Saber quando parar é uma mistura de habilidade adquirirda com o tempo, apoiada por:

1. Resolver o problema observando os fatos no genba;

2. Foco em causas que estão ao seu alcance;

3. Lembrar que o comportamento das pessoas é reflexo das falhas e fraquezas dos processos. Portanto, não aceite causas relacionadas a pessoas como causa raiz. Seres humanos nunca serão perfeitos, portanto, os processos devem ser robustos para apoiar nas imperfeições.

– Não pule as relações óbvias! (Ex.: O chão está molhado. Por quê? Porque há água no chão.)

Como disse o Sr. Ohno sobre o 5 Porquês: “É difícil fazê-lo, mesmo que pareça fácil.” É uma ilusão comum: acreditar que porque é simples, que não exige prática diária. Aí, partimos para métodos complexos, gastando tempo e energia desnecessários. Só que tudo no Lean é como dominar um instrumento musical:

– Sem a prática diária, você nunca terá habilidade, e quando tiver, se deixar de praticar, perderá.

Some isso ao fato de que adoram ensinar que métodos e ferramentas fazem todo o trabalho, quando na verdade, são acessórios para a nossa inteligência, e está feito o desastre: a maioria não consegue fazer uma análise coerente, mesmo depois de anos.

:/

E aí? Ficou afim de aprender a usar os 5 Porquês? Então corre aqui que tem isso e muito mais te esperando: https://lnkd.in/dg_CpPU8